TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE JOGOS S.A.R PARTE I

Fala galera, belezinha?

 

No blog de hoje vamos apresentar para os praticantes de airsoft uma modalidade que buscar aproximar a sensação de jogo a realidade, conhecida como S.A.R!

 

Bora lá? 

 

 

Oque é o S.A.R?

 

A Simulação de Ação Real, mas conhecido como S.A.R, é o segmento dentro do Airsoft que busca aproximar a sensac?a?o de jogo a? realidade, tomando partido de algumas manobras de comprometimento dos jogadores, que lhes conduzam atrave?s das dificuldades encontradas por operadores e combatentes reais em situac?o?es reais.

Perceba, que mesmo que a busca por uma aproximac?a?o com a realidade seja almejada, ela se restringe a?s dificuldades e processos de manejo de equipamentos, municiamentos e protocolo de zonas de disparos que alteram o crite?rio de eliminac?a?o comum no Airsoft.

Em momento algum, ha? no S.A.R. o desejo do combate real com destino fatal, leso?es reais, ta?o pouco a dor, o sofrimento e as amarguras que as condic?o?es reais de combate geram no fi?sico e no emocional das pessoas. Na?o ha? nenhuma relac?a?o das modalidades que praticam o S.A.R. com os horrores da guerra, das guerrilhas, dos combates urbanos, do caos da destruic?a?o de vidas.

 

Manual de Regras do S.A.R

 

Eliminação

 

Diferentemente do Real Action (RA), no S.A.R. não existe eliminação imediata. O Jogador somente se retirará de campo quando findarem os seus IFAKs (Individual First Aid Kits ou kits de primeiros socorros). Os ferimentos são classificados em intermediários e críticos. Os intermediários são os disparos efetuados nos braços e pernas, e os críticos sobre o tronco e cabeça.

Caso o operador seja atingindo em qualquer uma destas formas, cabe ao operador designado como Médico o recolocar em jogo procedendo de diferentes formas. Da mesma forma, disparos feitos contra as armas de Airsoft são desabilitadores, o que indica que se tornam inoperantes até serem manutenidas por um Especialista Armeiro.

Ao passo que um ferimento incapacita total ou parcialmente um jogador, condicionando-o a procurar ou esperar pelo socorro de um especialista, o que eleva a emoção do jogo, agregando valores como o uso da estratégia, gerenciamento de recursos humanos, trabalho em equipe, etc.

 

 

Esquema do jogo no S.A.R

 

No S.A.R. o uso de missões é inerente. “Missão” é o nome dado ao argumento de jogo, oferecido aos jogadores para a interpretação em campo. Diferentemente de outras modalidades de Airsoft, que se focam na eliminação de seus adversários, ou na captura de uma bandeira ou estandarte em campo, no S.A.R., uma missão pode ter vários objetivos, como o reconhecimento de um acampamento inimigo, localização e desabilitação de uma antena de comunicação, captura ou eliminação de um comandante adversário, escolta de um dignitário em campo, instalação de dispositivos de detonação cenográficos em objetos específicos, resgate de reféns, fuga de campo de prisioneiros, etc. Muitas vezes, o sucesso no cumprimento de uma missão pode se dar sem que nenhum disparo seja dado, e tudo depende do bom trabalho da equipe, da boa estratégia, da boa comunicação, do bom uso do mapa de jogo e dos recursos disponíveis.

 

 

Comprometimento pessoal no S.A.R

 

Apesar de observarmos o mesmo comprometimento de outros praticantes de Airsoft em outros segmentos/modalidades, no S.A.R., o jogador incorpora o papel de um combatente, se caracterizando à rigor, com o uso de fardamento e indumentária peculiar (loadout), que não só lhe auxilie na camuflagem em campo, na portabilidade de seus equipamentos e na sua proteção física, mas também lhe ajude na imersão lúdica do enredo proposto.

O mesmo ímpeto com que os jogadores buscam em se equipar espera-se que se tenha no caráter e lealdade dentro do campo de jogo, seja em respeito às regras, aos demais jogadores, e principalmente em sua própria conduta e ética. Raramente é utilizado a figura do Juiz de jogo (Ranger), uma vez que as zonas de jogo são em geral grandes demais, e as missões e objetivos tão diferenciados, que seria impraticável cobrir todos os locais sob a supervisão de árbitros. Desta forma, espera-se que cada um dos praticantes da modalidade assuma o compromisso irrestrito com a boa conduta em campo, sendo justo com a criterização de acertos e eliminações, e usando o bom senso para evitar que interpretações errôneas provoquem brigas e discussões.

 

Clique aqui para conferir a parte 2.

 

Essas são algumas das regras da modalidade. Na próxima parte falaremos sobre as demais regras.

 

 

E aí? Gostou do blog de hoje? Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, deixa pra gente nos comentários.

 

Até a próxima!

4/5 - (Total de avaliações: 1)
Photo of author

Autor: paula

Deixe um comentário