Como pescar de 5 maneiras diferentes – dicas para avançados

Fala galera que se amarra numa pesca! 

 

Este post de hoje foi feito justamente pra vocês. Darei algumas dicas aqui de como localizar o peixe durante a pesca no rio, bem como outras curiosidades. Você me acompanha?

 

Principais dicas para a pescaria no rio

 

Algumas dicas são valiosas para localizar o peixe durante a pescaria no rio, nisso se incluem os que possuem muitas pedras expostas ou não. E esses se caracterizam por virem da continuidade de cachoeiras.

Quanto à localização dessas pedras, elas podem estar em várias partes do rio, entretanto é mais comumente que fiquem na parte do meio.

São mais comuns de as encontrarem no Xingu, Trombetas, Iriri, São Benedito, etc.

Eles possuem pedras visíveis, e a água do rio se desenvolve pelas laterais dessas pedras, o que garantem pequenos remansos nesses locais. É característico dos remansos a água ser mais fraca, sendo o local de onde o peixe fica.

Dentre algumas opções de peixes encontradas nesses locais, o Tucunaré pode ser citado, bem como o Dourado e a Cachorra. É de costume do pescador procurar lugares de galhadas com a finalidade de arremessar a isca, entretanto nos que costumam ter pedras. O mais indicado é que você lance atrás delas, digo isso, por ser ali que o peixe costuma ficar.

Sendo assim, preste atenção nisso, o arremesso deve sempre ser feito atrás da pedra. Sendo assim, a água estará exercendo sua força na frente dela.

 

Como devo realizar arremessos em remansos?

 

A localização de onde o pescador se encontra é essencial para que bons arremessos sejam realizados. Então, é indicado que nunca se posicione nem na frente e nem na lateral da pedra.

Para uma melhor precisão, é mais indicado que o posicionamento seja após a pedra, pois dessa forma você conseguirá realizar o arremesso, além de trabalhar com sua isca dentro de uma zona favorável para a pesca. Com isso, deve-se atentar para arremessar para cima, e caberá ao pescador o trabalho de ir trabalhando a isca até próximo do local de onde o peixe se encontra.

 

Encontrando o peixe na pescaria em rio

 

É perfeitamente possível pescar peixes em rios de água doce, o Tucunaré seria um exemplo disso. Basta que saiba exatamente de onde está arremessando sua isca para encontrar essa espécie.

Os principais lugares característicos para arremessos são os pontos com galhadas ou pauleira. Digo isso, pois o tucunaré adora esse tipo de local, já que ele necessita da galhada para que possa depositar os seus ovos. Além disso, nas galhadas o Tucunaré se esconde melhor, atacando melhor as suas presas.

Outros locais muito bons para que arremessos sejam realizados são em raseiro ou em pontas de praias.

É uma particularidade das curvas internas de rios serem locais mais rasos, chamados de praiados, sendo um lugar que o Tucunaré gosta muito de ficar. Se o rio dispor de locais para igarapés, é um local a mais para se realizar uma ótima pesca.

 

Dicas para pesca na praia

 

Pescar na praia não é tão difícil quanto parece, basta ter os equipamentos e conhecimentos necessários para essa prática.

Ter noção de onde dá mais peixes no mar seria um desses. Recomendo que procure áreas no mar de maior calmaria, com pouca espuma, além de possuir uma coloração mais escura.

Conhecemos estes locais pelos nomes de vala ou poço, e se caracterizam por serem mais fundos. Possuem profundidade um pouco maior que o normal, que vão de 1,5 metros até 2,5 metros. Podem ser encontrados ainda peixes maiores, que são os casos das Corvinas e dos Burriquetes, que caçam peixes menores. Também destaco que locais próximos a pedras, naufrágios e outras estruturas podem lhe resultar em boas chances de captura.

 

Equipamentos necessários

 

São importantes para a pesca de praia o uso de varas grandes, com molinete ou carretilha de arremesso longo, ter uma secretária ou algum suporte para vara de cano de pvc, além de bomba para iscas e equipamentos para serem seus aliados à beira mar, como o guarda sol, caixa térmica, cadeira…

 

Pesca com isca artificial e natural – Diferenças

 

Pescar com isca artificial possui diferenças da com a natural. Se diferem na falta de cheiro e movimento da isca, tendo que o pescador produzir o nado da isca, e não podendo contar com o seu odor para a atração dos peixes.

Já a pesca com isca natural pode ser considerada como uma pescaria de espera dependendo das situações, em que o exemplar demonstra interesse pela isca por meio do cheiro, paladar ou até mesmo pelo movimento da própria isca.

 

Pescaria noturna 

 

É uma ótima forma de fugir da pescaria tradicional durante o dia como já conhecemos e buscar alcançar novos horizontes para esse desafio. No entanto, é necessário atenção para que perrengues não façam parte dessa prática, dessa forma a utilização de lanternas e leds é essencial para trazer mais iluminação durante a pesca.

 

Tipos de peixes encontrados durante a pesca noturna

 

Xerelete – Se caracteriza por ser um peixe de escamas, alto, além de possui corpo alongado e focinho pouco arredondado. Possui variação de cor de azul-esverdeado a cinza. Seu ventre e suas laterais podem ser prateados ou amarelados. É capaz de atingir até 80cm de comprimento e pesar até 8kg.

É uma espécie encontrada com maior facilidade em áreas costeiras e ao longo das praias, entretanto vez ou outra pode ser penetrado em regiões de água doce. Ele ainda pode estar em mar aberto, na superfície ou no fundo, e pode chegar até 35 metros de profundidade.

Marimbá – Suas denominações são várias, podendo ser conhecido como pargo branco, choupa, chinelão e sargo. Ele pode ser encontrado no Atlântico Ocidental, dos Estados Unidos (na Flórida) e até mesmo na Argentina. Essa espécie chega a medir até 40 cm e atinge o peso máximo de 2,5kg.

Olho de cão – Pode ser conhecido também como olho de vidro, piranema ou vermelho olhão. Ela é uma espécie encontrada no Oceano Atlântico, principalmente na costa brasileira, e em regiões como: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Cardumes de olho de cão podem ser percebidos na sonda, ajudando na atividade do pescador.

É um peixe de escamas, possui olhos muito grandes, além de uma intensa com vermelha. Possui em torno de 35cm de comprimento, tem corpo alongado, com dez espinhos e onze raios em sua nadadeira dorsal, bem como três espinhos e oito raios na anal.

Eles vivem em fundos rochosos e em águas profundas, sendo essas com 10 metros de profundidade até chegarem a mais de 200 metros. A espécie tem uma alimentação que segue um certo padrão, já que se alimenta de camarões, peixes menores, crustáceo e, em maior parte, larvas.

 

Métodos para pescar sem a utilização da vara

 

Não é preciso de vara para se pescar, essa é uma informação desconhecida por muita gente, e que por isso cabe ser mencionada. Há outros métodos que podem funcionar como substitutos a ela. Vamos conhecê-los?

 

Arpão – Muito utilizado por mergulhadores e pescadores com embarcações que podem ter alta ou média estrutura.

Seu dispositivo utiliza de uma lança afiada além de uma corda amarrada à sua extremidade com a finalidade que o pescador a puxe de volta, assim que capturar o peixe desejado.

 

Lança – Método comum que os indígenas utilizavam, eles usavam uma lança que possuía a característica de ser bem afiada, para pescar peixes encontrados em águas rasas.

 

Rede – Utiliza-se de uma rede feita por diversas linhas de anzol emaranhadas que irão prender o peixe que esteja nadando no lago ou na represa. Ela é um equipamento eficiente na captura deles numa só jogada.

Saiba também os diferentes tipos de anzóis.

 

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Boa pescaria e até a próxima!

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Autor: venture

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